Azul-marinho é a cor da conscientização ao câncer colorretal no mês de março.
Terceiro câncer mais comum no Brasil, a doença origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus.

A maior parte dos casos acontece em pessoas com mais de 45 anos, mas tem chamado atenção o aumento de diagnósticos entre indivíduos mais jovens, o que pode estar relacionado à piora no estilo de vida.

Entre os fatores de risco, estão o sedentarismo, a ingesta de bebidas alcoólicas, o tabagismo, o histórico familiar e a idade avançada.

Para prevenir o câncer colorretal são fundamentais mudanças de estilo de vida. Entre os hábitos a serem incorporados no nosso dia a dia, podemos citar a prática de atividades físicas, uma dieta balanceada, a redução do consumo de alimentos processados e gorduras, o controle da obesidade e evitar álcool e cigarro

Outra estratégia para prevenção é a colonoscopia periódica a partir dos 45 anos. Esse exame é capaz de detectar e remover pólipos e lesões pré-cancerígenas. A biópsia das lesões suspeita pode até confirmar o diagnóstico da doença.

O tratamento do câncer colorretal, que envolve cirurgia para remoção do tumor, quimioterapia e/ou radioterapia, depende do estágio da doença e das características clínicas do paciente.

No estágio I, as chances de cura podem chegar a 95%. Já para quem descobre a doença em estágio IV, elas caem bastante, com menos de 15% dos pacientes vivos, cinco anos após o diagnóstico. Isso acontece, porque, nesse estágio, o câncer já está disseminado para outros órgãos.
É importante estar sempre atento ao seu corpo. Alguns sintomas merecem atenção, como:

• Sangue nas fezes;
• Alteração do hábito intestinal;
• Dor ou desconforto abdominal;
• Fraqueza e anemia;
• Perda de peso sem causa aparente.
• Alteração na forma das fezes;
• Massa abdominal.

Percebendo algum dos sintomas, procure o seu médico. Se confirmada a doença, faça o acompanhamento necessário. Além disso, realize exames preventivos e de rotina. Eles auxiliam a detectar precocemente não só do câncer colorretal, mas também outras doenças.